dragon tiger aposta Opinião - Samira Bueno e Renato Sérgio de Lima: Tarcísio retrocede à favela Naval com bolsonarismo na polícia

 129    |      2025-01-18 15:41

Em 1997, o Jornal Nacional exibiu imagens de um cinegrafista amador que mostravam PMs agredindo e extorquindo moradores da favela Naval, em Diadema. Em uma gravação, soldados torturam três homens em um carro. Logo depois de ser liberado, o carro é alvejado por um PM, conhecido como Rambodragon tiger aposta, resultando na morte de Mário José Josino. As cenas de brutalidade policial chocaram a população e provocaram um pedido de desculpas de Mário Covas (PSDB).

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A violência policial era uma preocupação do governador, que, à época, tinha o jurista José Afonso da Silva à frente da pasta de Segurança Pública. Para dar respostas, Covas pediu que o secretário preparasse uma reforma, unificando as polícias e subordinando a Polícia Militar à Polícia Civil. A reforma nunca foi aprovada, mas o episódio culminou na mudança dos currículos da Polícia Militar e no tripé de profissionalização da corporação: direitos humanos, excelência de gestão e policiamento comunitário.

Guilherme Derrite (esq.), secretário de Segurança Pública de São Paulo, e o governador Tarcísio de Freitas em cerimônia de comemoração de aniversário da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) - Danilo Verpa - 15.out.24/Folhapress resultado da lotofácil concurso 3102

Quase 30 anos depois, nos deparamos com imagens de um motociclista sendo arremessado de uma ponte em uma abordagem policial. Os PMs envolvidos são do mesmo batalhão do caso favela Naval.

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Em 2024, não temos mais políticos como Mário Covas. Tarcísio de Freitas (Republicanos) é um representante da política bolsonarista e escolheu, para a Secretaria de Segurança Pública, o ex-capitão da PM Guilherme Derrite. Não vimos nem veremos projetos de lei para controlar a violência da Polícia Militar. De Derrite, o máximo que se pode esperar é um vídeo nas redes sociais criticando a ação dos policiais. O único destaque do currículo do secretário é a participação, direta ou indireta, em ao menos 16 homicídios. "Eu matei muito ladrão", disse a respeito da sua expulsão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).

O caso do jovem arremessado da ponte é apenas mais um que evidenciam o uso excessivo da força e os abusos praticados por PMs desde o início da gestão Tarcísio. O número de pessoas mortas por PMs entre janeiro e novembro de 2024 chegou a 702, crescimento de 98% em relação ao mesmo período de 2022, último ano da gestão João Doria/Rodrigo Garcia (PSDB), quando 355 pessoas foram vitimadas. Tarcísio, questionado se substituiria Derrite, afirmou que o secretário é estudioso e que vai continuar à frente da pasta.

Diante das pressões, o governador disse ter se enganado sobre a importância das câmeras corporais, que tanto criticou desde a campanha eleitoral, e modulou sua posição. A mudança acontece duas semanas antes de as câmeras corporais atuais, que gravam ininterruptamente, serem substituídas por equipamentos cujo acionamento depende do próprio policial ou do Copom. Um recuo bem conveniente, agora que os policiais poderão decidir quando e o que gravar.

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O discurso de "cancelar CPF", neologismo do "bandido é bandido morto", começou a ficar caro demais, e o risco político e institucional obrigou uma desescalada retórica e um reposicionamento tático.

Afinal, o discurso repaginado do governador ocorreu depois de ao menos três outros casos que evidenciam o descontrole da tropa: a morte de Ryan Andrade, de 4 anos, morto a tiros por PMs após um suposto confronto com criminosos em Santos, a morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, em uma abordagem em um hotel na zona sul de São Paulo, e a execução de Gabriel Renan da Silva Soaresdragon tiger aposta, de 26 anos, com 11 tiros nas costas por um PM de folga.